Sexta-feira dia de calor, mas também muita vontade de pedalar e como pessoas inteligentes que somos, nada melhor que pedalar junto à água, desta forma o intenso calor é suportável pela ideia de dar um mergulho naquelas águas de aspecto tão apetitoso.
Então lá fomos nós em direcção à barragem do Caldeirão para dar início a mais uma das nossas voltas, desta vez os elementos presentes eram: Mike e Patrícia, André e Vitor, Tiago e o pai e eu (que por força das circunstâncias sou sempre o último a estar presente na prova).
Voltinha esta que acabou por ser não muito longa, a rondar apenas os 20km, mas que no entanto deixou saudades às íngremes subidas das éolicas. Foi uma volta que apenas alguns elementos conheciam e que acabou por se tornar um teste às nossas capacidades físicas, visto aquilo ter umas subidas que teimavam em não acabar e para não tornar as coisas demasiado fáceis ainda eram compostas por areão e por aqueles regos que a chuva gosta tanto de deixar marcado nas nossas estradas.
Mas lá fomos nós com muita vontade de pedalar (no entanto a vontade de pedalar, logo passou ao nos depararmos com tamanhas subidas que tivemos que enfrentar), a direcção a seguir foi a de Fernão Joanes, mas para lá chegarmos ainda tivemos que passar por um sítio em que foi dito que eram apenas duas ou três curvinhas a subir e que o resto do percurso seria apenas a descer até Fernão Joanes (desconhecia era o facto de termos tamanhos mentirosos no grupo), a seguir às três curvinhas vieram ainda mais três e ainda mais três, cada uma de subida mais difícil que a anterior e quando uma pessoa já desanimava a chegar a uma das curvas, mas que pelo facto de pensar que era a última a tornava suportável, vinha então a simples desilusão de encontrar uma subida ainda mais difícil do que aquela que tinha ultrapassado (grandes aldrabões que aqueles gajos me saíram).
No entanto lá chegámos nós a Fernão Joanes e que belo sítio encontrámos... um espaço bastante apetitoso com espaço para a prática de desportos, mas aquilo que mais chamou a atenção foi um belo de um chafariz com água fresquinha para reabastecer a malta.
E como não podíamos deixar escapar tão bela paisagem, esta foi aproveitada para mais um momento Kodac..
Aqui está o Tiago a mandar vir com a sua viatura que não estava preparada para estas andanças e que teimava andar sem mudanças adequadas...
Quem tanto sobe, também tanto desce e que bela descida nos esperava...pedras e muita terra numa descida bastante íngreme em que os travões foram bastante utilizados (principalmente por mim, que teimei em me esquecer do capacete em casa).
No final foi uma prova que nos deu grande satisfação, tanto pela terrível subida que foi feita por nós, mas também pelo simples facto de ainda nos aguentarmos em pé no final da prova...
Ricardo Cruto
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