6h50, toca o despertador e eis que a malta se começa a levantar para mais uma romaria de btt, desta vez por terras do côa, mais propriamente na aldeia do Azêvo. Mensagem para aqui, mensagem para ali, e eis que surge a primeira má notícia: o trepador da equipa está doente. Saco feito, pequeno-almoço a confortar a barriguinha, vamos embora que a viagem ainda é longa. Devido a problemas logísticos, o grupo vai separado em dois.
Chegados ao Azêvo, foi hora de preparar o material, definir tácticas, aquecer os músculos e tudo aposte para o arranque do passeio. Discurso de boas-vindas por parte do presidente da Associação e…Partida!
Começámos por dar uma pequena volta pelas ruas da aldeia, e eis que seguimos num belo percurso, um pouco duro mas muito excitante, até à próxima aldeia. Começaram a definir-se posições e grupos, André Botelho na frente da corrida, Tiago Alvané a meio acompanhado pelos amigos e familiares do Clube de Cicloturismo da Vela e Diogo Botelho um pouco mais atrás. Feitos alguns Kms, foi hora de tirar o casaco, respirar um pouco e fazer a habitual junção da dupla fantástica Tiago-Diogo (também aclamada por dupla da retaguarda :P ). Sinais de André Botelho, nem vê-los pois estaria a realizar um passeio fantástico. Na passagem de um riacho seco, eis que um amigo dos Mancos partiu a corrente e devido à falta de material tivemos que o abandonar.
Chegamos ao reforço (palavra tão bonita :D) e eis que fazemos a primeira pausa para repor energias e para pôr a conversa em dia com a Andreia Lameiras, integrada na organização do passeio. Conversa em dia, baterias carregadas, siga viagem.
Aos poucos e poucos fomos formando um grupo de 4 ou 5 unidades, muito bem-dispostas embora já algo cansadas, subimos, descemos, subimos, descemos…e tão cansados que estávamos de subir e descer (muito pela falta de treino…) decidimos parar e perguntar a um elemento do grupeto onde era o final. Ele aponta numa direcção, que curiosamente mostrava que ainda tínhamos que subir mais dois montes. O Diogo com um ar bastante desgastado, engole em seco…Vamos embora que a bucha já está quase a ser servida!
O vento forte, nosso inimigo constante, durante o passeio todo, não deu tréguas e continuou a massacrar quando se ganhava altitude para ultrapassar os montes…Ainda assim ao ritmo que se podia, concluímos o passeio e com palmas e tudo (pudera…estavam à uma hora à nossa espera para tomarem o tão aguardado duche!).
Os Mancos querem aqui deixar os parabéns à organização do passeio. Esta foi uma iniciativa de louvar pelo que devem existir mais como esta.
Texto por: Tiago Alvané